Alta produção não significa alta produtividade industrial: entenda a importância da constância para obter resultados!

Luiz 21 / jun

Produzir muito nem sempre é sinônimo de desempenho real. Produtividade industrial é a chave para resultado constante 

Ah… a produtividade! Sem dúvida é o objetivo de quem trabalha comandando fábricas de qualquer setor industrial. Há quem exalte a abundância de itens produzidos, na crença de que isso signifique alta produtividade industrial. Mas, na verdade, são conceitos distintos. 

Nesta matéria, explicamos as diferenças entre alta produção e produtividade, além de mostrarmos qual é a importância de se ter replicabilidade e constância na produção, para se obter resultados reais. 

Continue a leitura, certamente fará bom proveito!

O que é produtividade industrial?  

Quando falamos em produtividade industrial, nos referimos a uma medida da eficiência com que os recursos são utilizados na produção de bens ou serviços na indústria. Sendo um indicador importante para avaliar o desempenho de uma empresa ou de um setor industrial. 

Produtividade ou produção em abundância?

Dessa forma, produtividade está relacionada à quantidade de produção gerada em relação aos recursos utilizados, como mão de obra, máquinas, matéria-prima e tempo. 

Ou seja, é um valor relativo. Duas indústrias que apresentam um score de produção igual, em números inteiros, podem não ter índices de produtividade iguais. Afinal, tudo vai depender da quantidade de funcionários em operação, das perdas no processo, dos gastos com manutenção, entre outros. 

Exemplo prático

Vamos analisar duas empresas hipotéticas que fabricam parafusos. Ao final de um dia de trabalho, ambas produziram 5 mil parafusos. 

Por outro lado, a empresa A os produziu com 5 funcionários, um expediente de 8 horas, com índices mínimos de perdas e sem a necessidade de substituição de nenhuma ferramenta (rolo ou pente laminador de roscas, por exemplo).

Já a fábrica B, realizou o feito com 6 funcionários, expediente de 8 horas, 30% de perda de matéria-prima e realizou 2 substituições de ferramentas no período. 

Não é difícil identificar qual delas tem mais produtividade, não é mesmo? 

Firmando o conceito

Vimos que a produção em larga escala e a produtividade são dois conceitos relacionados, embora se refiram a aspectos diferentes da operação. 

Enquanto a produção em grande quantidade refere-se à capacidade de uma empresa produzir grandes volumes, com o único foco em quantos itens são produzidos em determinado intervalo de tempo. 

Quando falamos em produtividade industrial, falamos da eficiência no uso dos recursos, numa relação entre à produção (quantidade) e os recursos utilizados (mão de obra, máquinas, tempo, matéria-prima). 

E não podemos esquecer da qualidade do produto final. Afinal, é preciso produzir com qualidade para que os itens sejam comercializados e se transformem em rentabilidade para a empresa.

Replicabilidade e a produtividade 

Dessa maneira, um aspecto basilar no desenvolvimento de produtividade no fluxo fabril, é a construção de processos altamente padronizados visando a melhoria contínua. Isso estrutura um cenário de replicabilidade, o primeiro passo para uma fabricação realmente produtiva.  

A replicabilidade é a capacidade de reproduzir o mesmo processo e resultado consecutivas vezes. Assim, pode-se ter a tranquilidade de sucesso na produção, sem adversidades ou gastos não planejados.

De forma geral, a replicabilidade garante que os itens fabricados atendam aos padrões de qualidade estabelecidos, além de reduzir ou minimizar retrabalho e correções.

Mas não é só isso. Processos replicáveis e constantes são mais eficientes. Isso porque estão relacionados com a previsibilidade de resultados e redução de variações. Com isso, obtém-se, também, redução do desperdício de materiais e recursos.

Aumentando a produtividade para obter resultados constantes

Aumentando a produtividade para obter resultados constantes 

Mas afinal, como realmente ter uma produção… produtiva, e mais importante, que realmente entregue resultados constantes? Já que a falta de replicabilidade, e consequente variabilidade no fluxo de produção, geram resultados incertos e imprevisíveis, o que é bem prejudicial para o desempenho econômico da empresa. 

Pois bem, construir produtividade no seu processo não é tão complicado quanto parece. Na verdade, é bem simples, caso se siga o passo a passo e as orientações estratégicas. Isso porque, muitos fatores podem implicar em um cenário mais ou menos produtivo, como já vimos anteriormente. 

A seguir, você os confere de forma mais detalhada. 

Qualificação da mão de obra

Trabalhadores treinados e capacitados, têm as habilidades e conhecimentos adequados, e podem executar tarefas de forma mais ágil e eficiente, minimizando erros e reduzindo a necessidade de pausas do fluxo para aprender como fazer, por exemplo. 

Por isso, invista na capacitação e no desenvolvimento dos funcionários. Isso, não só melhora suas habilidades e eficiência no cotidiano de trabalho, como também favorece o desenvolvimento de soluções inovadoras. 

Tecnologia e inovação

Na atualidade, empresas que não acompanham o desenvolvimento técnico perdem muito espaço no mercado. Já existem numerosos recursos altamente tecnológicos e inovadores de automação que aceleram processos e reduzem erros, aumentando, assim, a eficiência.

Mas, além disso, num pensamento de melhoria contínua, é importante construir um ambiente que incentive inovação dentro da própria empresa. Afinal, melhor do que absorver tecnologia e metodologias de produtividade de terceiros, é desenvolver as próprias!

Gestão, gestão, gestão… 

Não poderíamos deixar de citar a importância da gestão eficiente de todos os processos, para a garantia da produtividade. 

Assim, estude estratégias de administração de estoque adequadas no seu nicho de atuação, evitando excesso ou falta de matéria-prima e reduzindo interrupções na produção. Além disso, invista em melhoria contínua da gestão de qualidade e de processos. 

Qualidade das ferramentas 

Imagine ter que parar a produção diversas vezes durante o dia para substituição de ferramentas ou reparos momentâneos. A longo prazo, isso fica insustentável porque, não só prejudica o fluxo de trabalho, como também aumenta os gastos indesejados. São recursos que poderiam estar sendo investidos em melhorias e desenvolvimento da indústria. 

Sendo assim, trabalhe apenas com fornecedores de ferramentas, moldes e equipamentos confiáveis e com certificações de qualidade. Mas, também é importante cumprir as regulamentações e normas de uso destes itens. A manipulação inadequada também favorece a necessidade de substituição constante. 

Realize, também, manutenções preventivas. É como dizem: prevenir, é melhor do que remediar. 

Falando nisso, em se tratando de aço ferramenta, os processos térmicos são os recursos com a maior capacidade de prevenir, por exemplo, eventuais desgastes e/ou trincas precoces. A razão é que, esse tipo de tratamento pode aumentar a resistência e durabilidade das ferramentas e componentes de aço conforme as necessidades de cada processo industrial. 

Na Isoflama dispomos de um vasto rol de processos que certamente se adéquam com o que a suas peças de aço precisam. 

Mais do que realizar os tratamentos, por aqui valorizamos o conceito de arte em processos térmicos. Isso significa que reconhecemos como essas técnicas são minuciosas e as realizamos com a mais cuidadosa aptidão. 

Conheça mais sobre como nós trabalhamos e os serviços que oferecemos.